quinta-feira, 9 de fevereiro de 2017

Danos ao pescado e ao ambiente ocasionado pelo crime ambiental no Rio Doce

ICMBio conclui análise sobre contaminação no rio Doce

O Instituto Chico Mendes de Conservação da Biodiversidade (ICMBio) concluiu a análise dos relatórios técnicos finais sobre a área atingida pela lama de rejeitos da barragem de Fundão, de responsabilidade da mineradora Samarco, em Mariana (MG).
Os relatórios foram entregues pelos pesquisadores da primeira expedição de estudo e monitoramento realizada pelo navio de pesquisa Soloncy Moura na região marinha da foz do Rio Doce.
A análise dos documentos, elaborados pela Universidade Federal do Espírito Santo (UFES), Universidade Federal do Rio Grande (FURG) e Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ), teve como objetivo apresentar uma primeira avaliação do impacto causado pelos rejeitos de mineração nas unidades de conservação federais – Área de Proteção Ambiental (APA) Costa das Algas, Refúgio de Vida Silvestre (RVS) de Santa Cruz e Reserva Biológica (Rebio) de Comboios, todas no Espírito Santo.
Além disso, buscou identificar as principais mudanças causadas no ambiente marinho e apontar os possíveis impactos ambientais, norteando as medidas necessárias para proteção do ambiente e da saúde humana pelo consumo do pescado.
Na expedição, foram coletadas amostras da água, sedimento e de organismos vivos, como peixes, camarões e zooplâncton.
A água coletada antes e durante a chegada da lama no mar revela um aumento na concentração de elementos como ferro, alumínio, chumbo, cromo, cádmio e manganês, entre outros.
Além disso, foi encontrado nitrato em níveis muito acima do estabelecido pelo Conselho Nacional do Meio Ambiente (Conama), o que pode ocasionar mudanças graves no equilíbrio ecológico da região.
Três espécies de peixes (roncador, linguado e peroá) e duas espécies de camarão (rosa e sete barbas), em especial, passaram por análise. Grande percentual das amostras de espécies coletadas apresentou níveis de metais como chumbo, cádmio, manganês e arsênio acima do estabelecido pela legislação ambiental.
Em 75% das amostras de camarão rosa e em 100% das amostras analisadas de peroá foram constatados níveis elevados de arsênio.
Além da contaminação, os relatórios apontam a existência de estresse fisiológico nas espécies analisadas, indicativos de bioacumulação na cadeia trófica, impactos potenciais ao ambiente e riscos de eventual contaminação humana pelo consumo do pescado.
Proibição da pesca
A pesca na região da foz do rio Doce estava proibida, por decisão do Ministério Público Federal (MPF), desde 17 de fevereiro deste ano, quando uma liminar da Justiça suspendeu a atividade na região, como medida de precaução até que fossem realizados estudos sobre contaminação.
A área atingida pela restrição compreende a zona de amortecimento da Rebio Comboios, indo do norte do Espírito Santo de Degredo, em Linhares, a Barra do Riacho, em Aracruz, limitando-se à profundidade de 25 metros.
Tendo em vista a gravidade dos dados encontrados pelos pesquisadores, o ICMBio e o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) decidiram recomendar a manutenção da proibição da pesca na região costeira determinada pela Justiça.
Já a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) determinou a proibição da distribuição, comercialização e armazenamento de pescado oriundo da atividade pesqueira desenvolvida no mar nessa região (Resolução N° 989, de 15 de abril de 2016).
O Instituto Chico Mendes estuda a possibilidade de adotar medidas administrativas para restringir a pesca também na Área de Proteção Ambiental Costa das Algas e no Refugio Vida Silvestre de Santa Cruz.
Os relatórios não confirmaram que a pluma observada na região do arquipélago de Abrolhos (BA), em janeiro deste ano, provém do evento do rio Doce, embora o monitoramento por satélite do Ibama e sobrevoo da própria Samarco tenham indicado o deslocamento da pluma até Caravelas (BA), área próxima do Parque Nacional Marinho de Abrolhos.
Segundo os especialistas, serão necessárias análises mais localizadas na região, inclusive na área da Reserva Extrativista Marinha de Cassurubá, para ampliar essa investigação.
Continuidade das pesquisas
As instituições que atuaram nas pesquisas e análises das regiões atingidas pela lama de rejeitos recomendaram ao ICMBio que seja dada continuidade às pesquisas na forma de monitoramento.
O objetivo é apontar com mais segurança se os resultados obtidos indicaram uma alteração permanente da condição de contaminação do ambiente marinho, em especial em seus organismos.
Dessa forma, para dar continuidade ao monitoramento, foi realizada uma segunda expedição com o navio Soloncy Moura entre os dias 19 e 27 de abril, cujas amostras, em maior número de estações de coleta e áreas abrangidas (de Guarapari, no sul do Espírito Santo, ao arquipélago de Abrolhos, no sul da Bahia), serão analisadas pelos pesquisadores.
Essas análises irão compor, juntamente aos dados das análises completas de todas as amostras das primeiras expedições, o conjunto de informações que permitirá uma avaliação mais robusta quanto às alterações ambientais e condições de contaminação dos organismos, em decorrência da incidência da pluma de rejeitos da Samarco na região marinha.
Julgamento
O Superior Tribunal de Justiça (STJ) começou a analisar hoje (25) a competência da Justiça estadual de Minas Gerais para julgar os processos que envolvem a mineradora Samarco no caso do rompimento da Barragem do Fundão em Mariana, Minas Gerais, em novembro do ano passado.
Por determinação do tribunal, todas as ações que envolvem a questão estão suspensas até decisão final sobre o caso.
Em março, o governo federal, os governos de Minas Gerais e do Espírito Santo, o Ministério Público e a Samarco assinaram acordo para recuperação da bacia do rio Doce.
Fonte: Portal Brasil, com informações do ICMBio, Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) e Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) da Agência Brasil
Postagem integral da página: http://www.brasil.gov.br/meio-ambiente/2016/05/icmbio-conclui-analise-sobre-contaminacao-no-rio-doce

segunda-feira, 10 de agosto de 2015

Carne de frango tem ou não tem hormônio?!





Oi pessoal!!!
Esse tema é bastante interessante!

Muita gente boa não só acredita que as aves recebem hormônios pra ganhar peso rapidamente como dissemina essa inverdade por aí. O pior de tudo é que não é só o seu vizinho ou sua tia que falam isso, são médicos, nutricionistas e apresentadores de TV, que insistem em disseminar tamanha bobagem!

Antes de iniciar, é importante que fique bem claro que a adição de hormônios na criação de frangos, além de desnecessária, é proibida no Brasil (pela Instrução Normativa 17, de junho de 2004, Ministério da Agricultura).

Então vamos por partes!

Vou explicar de uma forma bem simples para não confundir e não ficar chato, ok?!

Primeiro, por quê os frangos crescem tão rápido? A saber, os animais são abatidos com cerca de 45 dias de vida:

Existem 4 fatores principais: MELHORAMENTO GENÉTICO, NUTRIÇÃO, MANEJO e SANIDADE.

Mas o que seriam esses fatores?

 MELHORAMENTO GENÉTICO

O melhoramento genético é o resultado de um processo de direção dos cruzamentos efetuados na raça ou linha pura para a obtenção de ganho genético e fenotípico, em características de interesse.

Compliquei demais?

De forma simples, o melhoramento genético consiste na escolha dos animais com maior potencial genético para as características de interesse para serem utilizados como reprodutores e assim produzirem a geração seguinte.

Um exemplo bem básico: aves com maior ganho de peso numa determinada idade são selecionadas e são feitos cruzamentos entre elas. Seus filhos terão ganhos de peso variáveis. À medida que a seleção da característica desejada e os cruzamentos são promovidos nesses indivíduos, a variabilidade vai se reduzindo e a característica desejada se sobrepõe. Tudo bem?!

2° NUTRIÇÃO

Baseia-se em fornecer energia, proteínas, vitaminas e minerais às aves, considerando as necessidades particulares das diversas linhagens genéticas e o destino de produção das aves (corte, postura, aves caipira, industriais, etc).

3° MANEJO

É importante entender o tipo de ambiente que a ave precisa para tirar o máximo do seu potencial genético e nutricional. Isso inclui fornecer a temperatura adequada, a qualidade do ar, umidade, ventilação, iluminação, água de bebida e alimentação e espaço para se obter um ótimo desempenho. O ambiente certo, juntamente com ração e água de boa qualidade e genética superior, produzem uma ave que não necessita e não se beneficiaria de hormônios de crescimento.

4° SANIDADE

O controle e a prevenção de doenças são extremamente importantes em uma granja, seja de aves de corte ou de postura, e contribuem para o melhor desempenho produtivo da ave.

Então, agora vamos entender um pouco sobre os hormônios:

Os hormônios podem se apresentar em 2 formas químicas diferentes: podem ser proteínas ou esteróides.

Os hormônios esteróides são ativos no corpo quando tomados por via oral. Por exemplo: pílulas anticoncepcionais são hormônios esteróides que podem ser tomados por via oral e permanecem ativos mesmo após a passagem pelo trato digestivo, ok?

Hormônios proteicos (= sua estrutura é formada por proteínas) são “quebrados” no estômago e metabolizados no intestino. Então eles perdem a sua capacidade de agir no organismo quando são ingeridos. Portanto, para ter um efeito sobre o corpo, hormônios de proteína deveriam ser injetados e não ingeridos.
Agora você pense comigo: as pessoas com diabetes sabem bem que não existe forma oral de insulina, né? Se a Insulina, que é um hormônio de proteína, fosse tomada por via oral, seria decomposta no trato digestivo tal como qualquer outra proteína é decomposta e não seria eficaz.
Se hormônios de crescimento de proteína forem dados por via oral para frangos através da alimentação, seriam ineficazes também. Seria dinheiro jogado no lixo!!!! E a última coisa que o produtor quer é jogar dinheiro fora!!!
Ah Raquel! Então os frangos recebem hormônio injetável ué!
Oooooi?!!!
Pera lá! Vamos imaginar então uma administração de hormônio em frangos com sucesso. Uma hipótese maluca e completamente absurda, ok?!, que fique claro. 
Para isto, as aves deveriam receber injeções de hormônio várias vezes por dia. Imaginem um galpão com 20 mil aves?!!!. Isso é logisticamente impossível, minha gente!!!
A maioria dos produtores de frangos de corte tem 20 mil ou mais aves em cada galpão e numerosos galpões na granja. Não há nenhuma maneira de capturar cada frango em cada galpão diversas vezes por dia e dar-lhes uma injeção de hormônio. Concordam?!
E mais!!! O uso de hormônios injetáveis provocaria um aumento de lesões nas pernas com perdas enormes de rendimento ao abate e até a morte precoce das aves! Ou seja, tudo de ruim! Não há benefício algum!!! E é ilegal, lembram?!!!
O fato é que os frangos crescem tão rápido como deveriam, naturalmente, sem o uso de hormônios de crescimento, com melhoramento genético, nutrição, manejo e controle sanitário. Não há mágica!!!
O nosso país é o maior exportador de carne de frango do planeta e conseguiu tudo isto com muito estudo, pesquisas, dedicação e trabalho! Não foi da noite pro dia! E as regras internacionais para exportação de alimentos quanto à segurança dos mesmos (por exemplo: presença de resíduos de pesticidas, antibióticos; métodos empregados de abate, etc) são extremamente rígidas.
O nosso Ministério da Agricultura (MAPA) trabalha sério quanto ao monitoramento de resíduos de contaminantes nos alimentos. Como consumidores, a gente não faz ideia do trabalho que está por trás de toda a produção de alimentos para garantir que eles sejam seguros à população.
Para quem quiser conhecer sobre o trabalho do MAPA nesse tema, visitem o site do Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Animal e Vegetal (PNCRC), tem o link na bibliografia ;)
Então, a partir de agora, toda vez que alguém lhes disser que carne de frango tem hormônio, o que vocês dirão com toda a elegância e dignidade?! (Olha lá hein!!!)
Até a próxima, gente!!!

Bibliografia:
Poultry Site: <http://www.thepoultrysite.com/articles/2812/chickens-do-not-receive-growth-hormones-so-why-all-the-confusion/>
Plano Nacional de Controle de Resíduos e Contaminantes em Produtos de Origem Animal -
PNCRC, MAPA:
<http://www.agricultura.gov.br/portal/page/portal/Internet-MAPA/pagina-inicial/pncrc>
EMBRAPA: <http://www.agencia.cnptia.embrapa.br/gestor/frango_de_corte/arvore/CONT000g0gyjqot02wx5ok026zxpgegv9oxm.html>
US Food and Drug Administration - FDA: <http://www.fda.gov/AnimalVeterinary/SafetyHealth/ProductSafetyInformation/ucm055436.htm>

terça-feira, 21 de julho de 2015

Salmonella só tem na casca do ovo?!

Olá pessoal!
Tudo bem?!

Volta e meia eu leio nas redes sociais que Salmonella só tem na casca do ovo, logo não há risco em tomar aquela gemada delícia (not!) e comer aquele arroz com ovo com gema molinha, já que “é só lavar a casca!”
Verdade ou mito, gente?!
MITO né?!
PELAMORDEDEUS!!!

A salmonelose é uma das doenças infecciosas mais comuns no mundo (nos EUA são reportados cerca de 40 mil casos por ano!) e uma das zoonoses (zoonose: doença transmitida ao homem por animais e/ou seus produtos) mais problemáticas para a saúde coletiva, pela dificuldade no controle.
As salmonelas podem ou não causar doença em várias espécies animais e no homem. Como assim “podem ou não”?
Falando das aves de postura, que são o objeto do nosso post, elas podem adoecer por conta da Salmonella ou não. Quando não adoecem, elas são então denominadas “portadoras assintomáticas”. Doentes ou não, são fonte de disseminação da bactéria pelas fezes e por seus ovos contaminados.
Então pode haver a transmissão via ovo, internamente? Sim, pode!
Salmonella pode se alojar em diversos órgãos da ave, dentre os quais o trato reprodutivo e consequentemente, contaminar a gema no oviduto da ave. O ovo será então formado com Salmonella.
Nas indústrias, os ovos passam por uma lavagem adequada na casca (com controle de temperatura e de sanitizantes, com posterior secagem completa dos ovos) antes de serem classificados e embalados.
Ovos sujos com fezes podem ocorrer? Podem, mas não deveriam!!! Esses ovos sujos com fezes podem contaminar o ovo internamente, caso haja alguma fissura na casca e na quebra, dependendo da carga bacteriana presente. Além disso, ovos sujos podem contaminar toda a superfície na qual entram em contato. Havendo Salmonella viável nessa casca contaminada, há o risco da contaminação cruzada.
E então, você vai arriscar dar ovo mole pro seu filho de 2 anos ou pra sua avó de 95? Eu não daria mesmo!!! ;)

Quais são os alimentos mais envolvidos em surtos?:
Ovos crus e mal cozidos e produtos feitos com ovos (maionese, sorvete e molhos caseiros); carnes (bovina, suína, caprina, de rã, de jacaré, etc); água; leite cru e produtos lácteos; Alimentos de origem vegetal também!!! Salmonella já foi isolada em frutas e vegetais crus (brotos de feijão, suco de laranja não pasteurizado, suco de maçã, tomate, etc) e até cacau (Salmonella pode contaminar o cacau na colheita e sobreviver à fermentação e ao processamento na produção de chocolate!).

Os sintomas da salmonelose no homem são inespecíficos e surgem em 12 a 14 horas após a ingestão do alimento contaminado e geralmente são caracterizados por náuseas, vômitos, dores abdominais, dores de cabeça, calafrios e diarreia. Os sintomas podem também ser acompanhados por fraqueza, fadiga muscular e febre. A taxa de mortalidade, em média, é de 4,1%, sendo de 5,8% durante o primeiro ano de vida e 15% em pessoas acima de 50 anos!
A salmonelose geralmente tem cura espontânea e a recuperação clínica se dá em torno de quatro a sete dias, no entanto, o indivíduo portador convalescente pode eliminar a bactéria por semanas ou até por alguns meses. Imaginem um manipulador de alimentos portador assintomático de Salmonella? Este deve ficar fora de serviço até que cesse a eliminação de Salmonella pelas fezes.
Pacientes imunocomprometidos (AIDS, doenças crônicas debilitantes), idosos e crianças podem apresentar complicações graves da doença! Atenção!!!
O tratamento no homem com antimicrobianos geralmente não é indicado, somente nos casos de salmoneloses com complicações sistêmicas.

Como prevenir a salmonelose?:
·Cozinhe aves, carne moída e ovos completamente. 
· Não comer ou beber alimentos que contenham ovos crus, ou leite cru (não pasteurizado).
·Se te servirem carne mal cozida, aves ou ovos em um restaurante, não hesite em enviá-lo de volta para a cozinha para cozinhar mais. 
·Lavar as mãos, superfícies de trabalho da cozinha e utensílios de cozinha com água e sabão imediatamente depois de terem estado em contato com carne crua ou aves caipiras.
·Tenha especial cuidado com alimentos preparados para lactentes, idosos e imunocomprometidos.
·Lavar as mãos com sabão após manusear répteis, aves ou pintinhos, e após contato com fezes de animais.
·Evitar o contato direto ou mesmo indireto entre répteis (tartarugas, iguanas, lagartos, cobras, etc) e bebês ou pessoas imunocomprometidas.
·Não trabalhe com aves cruas ou carne e com uma criança (por exemplo: alimentação e mudança de fralda) ao mesmo tempo.
·O leite materno é o alimento mais seguro para crianças pequenas. O aleitamento materno previne a salmonelose e muitos outros problemas de saúde ;)
Ah!
Uma pergunta aqui pra vocês: Vocês já leram o rótulo da caixa de ovos?!
Então percebam: tanto há o risco de salmonelose pelo consumo de ovos crus ou mal cozidos que o Ministério da Agricultura publicou na Resolução RDC no35, de 17/06/2009 a obrigatoriedade às indústrias de incluírem em suas embalagens instruções sobre a conservação e consumo para nós, consumidores. Diz lá na RDC:
Art. 5° Na rotulagem dos ovos, além dos dizeres exigidos para alimentos, devem constar as seguintes expressões, obrigatoriamente:
I – O consumo deste alimento cru ou mal cozido pode causar danos à saúde;
II – Manter os ovos preferencialmente refrigerados.

Que tal?!
Gostaram?!
Até a próxima!

Quem quiser saber mais: http://www.cdc.gov/nczved/divisions/dfbmd/diseases/salmonellosis/